O processo de produção no agronegócio e na indústria de alimentos gera uma série de resíduos e sobras, que podem ser melhor monetizados. Exemplos: farelo de soja, caroço de algodão, polpa cítrica, pena de frango, bagaço de cana, casca de arroz e de café, sebo bovino, farinha de carne e ossos, graxa suína, ração animal, e muitos outros.
“Subprodutos agrícolas são matéria-prima para fabricação de novos bens em diversas indústrias – não só do segmento alimentício”, afirma Thiago Mateus, que criou a Agro2business, plataforma digital especializada na comercialização de subprodutos do agronegócio. Segundo ele, “a proposta é conectar de maneira veloz, confiável e certeira fornecedores e compradores de diversas cadeias produtivas”.
O executivo informa que hoje a comercialização convencional, offline dos subprodutos é limitada, baseada em contatos locais, buscas por telefone e pesquisas aleatórias na internet.
“Com a Agro2business mudamos isso, modernizamos. Com ferramentas de geolocalização e ranqueamento de usuários ampliamos as possibilidades de monetização e de oportunidades de negócios. O digital expande conexões”, explica Mateus.
De acordo com o executivo, quem periodicamente gera resíduos e sobras e já comercializa estes subprodutos pode, por exemplo, começar a usar a Agro2business gradativamente, ofertando volumes menores e medindo o retorno.
Fonte: Globo Rural