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Piauí: Conab paga bônus a quebradeiras de coco babaçu

Quebadeiras de coco de babaçu do estado do Piauí receberam, esta semana, R$ 5.141,37 da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), para complementar a renda referente a 8.928 Kg de amêndoa de babaçu vendidas abaixo do preço mínimo fixado pelo governo federal. O  apoio à comercialização da produção extrativista foi concedido por meio da Política de Garantia de Preços Mínimos para Produtos da Sociobiodiversidade (PGPM-Bio).

O bônus foi pago a 22 quebradeiras de coco dos municípios de Matias Olímpio, Luzilândia e Esperantina. A ação representou a retomada da PGPM-Bio no estado, já que desde o ano de 2011 a Conab no Piauí não recebia demanda de acesso por parte do público beneficiário. Atualmente, o preço mínimo da amêndoa de babaçu é de R$ 2,87 o quilo.

Em 2016, a PGPM-Bio contemplou extrativistas de diversas regiões do país com R$ 5,63 milhões. O produto que mais recebeu o bônus oferecido pela Conab foi a amêndoa de babaçu – cerca de R$ 3,83 milhões, correspondentes a 68,2% de todos os recursos aportados à política.

A PGPM-Bio é um instrumento de incentivo econômico ao uso sustentável dos biomas brasileiros, que proporciona a melhoria de renda a muitas famílias que vivem no interior, próximo às matas. Por meio da política, a Conab oferece subvenção direta aos extrativistas, pagando um bônus após a comprovação da venda do seu produto por um preço inferior ao mínimo fixado pelo governo federal. Atualmente 15 produtos são amparados pela política.

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Fonte: CONAB



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