Mesmo com a suspensão temporária da produção de carne bovina em quase todas as suas unidades no país, a JBS descarta, por enquanto, demitir funcionários, ela emprega 125 mil pessoas somente no Brasil.
Segundo um executivo do alto escalão da companhia, a fase mais aguda da crise passou, depois que países como China, Chile e Egito liberaram a importação da carne brasileira, deixando de fora as 21 unidades de frigoríficos que estão sob investigação.
Os três países responderam no ano passado por cerca de 40% dos embarques de carne “in natura” do Brasil.
O executivo diz que a JBS espera voltar a exportar para esses destinos em pouco tempo. Cortar pessoal agora, portanto, atrapalharia a produção futura, quando a retomada das vendas acontecer, mesmo que lentamente.
O comando da empresa estima, porém, que os prejuízos se prolongarão. Ainda há mercados importantes fechados, como Hong Kong, principal comprador de carne “in natura” brasileira.
Fonte: Folha de S.Paulo