Para quem tem
certeza do seu sonho, nenhuma tarefa é muito longa. Em muitos casos basta uma
orientação de rumo para que as coisas se realizem, às vezes, numa velocidade
que surpreende até quem já está acostumado com o processo. Em 2019, o casal de
produtores Anderson e Jane Seling, de Imbituva, participou de uma turma do
Programa Empreendedor Rural (PER), do SENAR-PR, e encontrou ali as peças que
faltavam para completar seu sonho.
A velocidade
com que os jovens empreendedores colocaram em prática seu projeto surpreendeu
até mesmo o instrutor Luiz Augusto Burei. Segundo ele, o casal mostrou que
sabia o que queria desde o início da empreitada, tanto que, mesmo antes do
encerramento do programa, o projeto já estava implantado na propriedade. “Isso
é coisa muito rara no PER”, analisa Burei.
O plano do casal era melhorar a atividade da leiteria. Para isso, focaram o projeto do PER na implantação de um sistema de confinamento do tipo Compost Barn na propriedade. “Como a leiteria cresceu rápido, com bons resultados, trouxe o desejo de ampliar. Então, uns três anos antes do curso começamos a pesquisar sobre confinamento, visitar propriedades, participar de palestras voltadas ao assunto, para entender o que era. Mas por fim, a insegurança, o medo e a falta de estudo impediram o investimento”, conta Jane Seling.
Felizmente,
por uma “obra do destino”, como conta a produtora, o PER estava em seu caminho.
“Fui até o sindicato [rural] e as vagas eram destinadas a pessoas que
recebessem indicação de empresas parceiras da cidade. Mas, a funcionária do
sindicato falou para vir na reunião de mobilização, pois, mesmo que a lista já
estivesse completa, se alguém desistisse poderia passar para nós. Então, deu
certo, conseguimos as vagas”, recorda a Jane.
Na opinião da
produtora, o PER é importante em todo seu conjunto. “Mas as análises de
projeção financeira do negócio atual e o projetado para o futuro foram
fundamentais. Por meio delas encontramos a segurança que faltava para um novo
investimento”, completa Jane, que, junto com o marido, levou a cabo o projeto,
implementando o Compost Barn na leiteria mesmo antes do final do programa.
Esta
segurança proporcionada pelo conhecimento profundo da própria atividade já dá o
tom dos investimentos futuros do casal. “Com o confinamento implantado e
mostrando resultados positivos, novos objetivos surgem. Pensamos na ampliação e
modernização da ordenha com uma máquina maior para otimizar o tempo. Com isso
vamos precisar também de um barracão maior para instalar a nova máquina”,
planeja a produtora empreendedora.
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Fonte: Sistema FAEP