A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) tem um novo presidente para 2023 e 2024. O deputado federal Pedro Lupion assumiu o posto em um evento, no dia 7 de março, em Brasília, que reuniu centenas de políticos, autoridades e representantes do setor agropecuário do Brasil. A FAEP esteve presente com uma delegação formada pelo presidente Ágide Meneguette; o segundo diretor-secretário da entidade e presidente do Sindicato Rural de Mariluz, Mar Sakashita; o diretor do Sindicato Rural de Maringá, Ágide Eduardo Meneguette; e o presidente da Comissão Técnica (CT) de Bovinocultura de Leite da FAEP, Ronei Volpi. Ao longo dos próximos dois anos, Lupion vai comandar a bancada ruralista composta por 344 membros no Congresso Nacional, sendo 300 deputados federais e 44 senadores.
“É a maior frente do congresso e que tem a responsabilidade de fazer com que o agro continue caminhando. O agro que sabe produzir com respeito e apoio ao meio ambiente, que produz com responsabilidade socioambiental”, disse, no seu discurso de posse, o deputado Lupion. “O Pedro Lupion conhece o setor no âmbito nacional e também as particularidades do Paraná. O comando da FPA está em boas mãos nos próximos anos, pois temos certeza que os interesses do produtor rural serão a prioridade”, complementou Meneguette, que fez questão de ressaltar o trabalho realizado pelo deputado federal Sérgio Souza ao longo do último mandato da FPA.
Desafios
Ainda no seu discurso de posse, Lupion elencou os desafios da bancada ruralista na Câmara e no Senado, como os projetos de regularização fundiária e licenciamento ambiental, além da preocupação do setor com a reforma tributária. O tema preocupa pela consequência que pode ter no preço de produtos aos consumidores caso haja aumento de tributos aos produtores. Segundo o presidente da FPA, a reforma tributária precisa respeitar a competitividade do setor em relação aos custos de produção e custos para o consumidor final.
Em entrevista recente à revista Boletim Informativo, produzida pelo Sistema FAEP/SENAR-PR, Lupion destacou que uma das prioridades é a manutenção do que foi construído nos últimos anos, como a abertura de mercados internacionais, desburocratização da produção e avanços na legislação. Ainda, é preciso garantir o direito à propriedade.
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Fonte: Sistema FAEP
