As indústrias processadoras de laranja começam o ano com suas compras adiantadas. Prevendo escassez do fruto, já fizeram aquisições para março, três meses antes do cenário observado em anos anteriores. A redução de área plantada, tendo como resultado a queda da produção do fruto, e a demanda aquecida, foram os principais fatores que alavancaram os preços, tanto no mercado spot, como no mercado in natura.
Segundo informações do Cepea, em novembro, as cotações atingiram média recorde (série desde 1994), de R$26,00 por caixa (40,8kg) para a laranja pera e as tardias, mas poucos foram os negócios feitos a esse preço, pois a maioria dos citricultores já havia comprometido sua produção antecipadamente em patamar próximo de R$18,00 por caixa. Na comparação entre o segundo semestre de 2015 e mesmo período de 2016, houve valorização de 79,2% para o produto.
Fonte: Scot Consultoria