Quinze famílias de agricultores do Paraná vão se unir à Embrapa e à Emater com um objetivo: avaliar três variedades de alface ‘super-resistentes’. Para tanto, a Emater vai instalar 15 unidades de observação, uma em cada terreno.
Esses novos cultivos são de vegetais, teoricamente, mais resistentes a pragas e doenças que atacam a raiz da planta. Uma das variações da hortaliça suporta mais o calor e completa o ciclo vegetativo sete dias mais cedo.
Para o coordenador estadual do projeto Olericultura da Emater, Iniberto Hamerschmidt, a expectativa é de que as três novas variedades se adaptem às condições de clima e solo do Estado e se transformem em uma nova alternativa de cultivo para os produtores.
“A fusariose, uma doença que ataca a raiz da alface, tem causado muito prejuízo para os agricultores e vem se agravando cada vez mais nos últimos tempos. Por isso, é positiva essa opção que vamos avaliar”, exemplifica o especialista.
Se passarem nos testes, as novas hortaliças fortalecerão uma cadeia de 8,1 mil famílias de agricultores que cultivam alface, plantando uma área de 5,7 mil hectares e colhendo por ano cerca de 128 mil toneladas, trazendo uma receita de R$ 137 milhões aos produtores.
Para Iniberto, como a colheita de uma das variações tende a ser precoce, o produtor pode ter mais cultivos em uma mesma área ao longo do ano, ampliando a renda. “É uma atividade típica de pequena propriedade. Em média, cada família planta 7 mil metros quadrados com a cultura. Também por esta razão, é importante a gente correr atrás de soluções técnicas que possam dar mais segurança para o produtor e ainda incrementar os seus ganhos”, comenta.
Com o objetivo de auxiliar os envolvidos com o projeto, a Emater, inclusive, irá fornecer um curso em Curitiba nos dias 25 e 26 de julho.
Fonte: Gazeta do Povo.
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