Considerados os últimos dados divulgados pelo Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), o Brasil ainda não conseguiu superar a China na produção de carne de frango e, por isso, permanece como terceiro produtor mundial. Imbatíveis, os EUA continuam à frente dos dois países.
A probabilidade de o Brasil vir a tornar-se vice-líder na produção mundial de carne de frango não é nova, vem desde 2014. Foi sinalizada pelo próprio USDA em outubro daquele ano, quando lançadas as primeiras previsões de produção para o ano seguinte.
Porém, em nova previsão, divulgada já em 2015, no mês de abril, o USDA voltava a apontar que a produção brasileira do exercício continuaria inferior à chinesa. Posição que passaria por nova reversão seis meses depois, em outubro. Foi quando o USDA estimou (em relação a 2014) expansão de 3% na produção do Brasil e de apenas 0,2% na da China.
Em abril passado, ao divulgar os dados preliminares de produção de 2015, o órgão da Agricultura norte-americana apontou que a produção da China teve expansão maior que a original apontada, de pouco mais de 3%. Um índice inferior à expansão brasileira (de 3,5%, segundo números da ABPA), mas suficiente para manter a avicultura chinesa como segunda produtora mundial de carne de frango.
De toda forma, nas duas primeiras projeções para 2016 (a primeira, efetuada em outubro de 2015; a mais recente, de abril passado), o USDA mantém o Brasil à frente da China. Baseia-se no fato de que – com o embargo à avicultura dos EUA frente aos episódios de Influenza Aviária – a China deixou de importar reprodutores, fornecidos preponderantemente pelas empresas dos EUA. Com isso, terá dificuldade, até, em chegar ao que foi produzido em 2014.
Por outro lado, porém, é pouco provável que o Brasil chegue ao volume previsto na previsão mais recente, de abril último. Porque, frente ao insustentável custo de produção, já são claros os indícios de desaceleração da produção. E as notícias diárias da imprensa estão aí para confirmar.
Fonte: AviSite
Fonte: Canal do Produtor