Brasília (15/04/2016) – O vice-presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), José Mário Schreiner, afirmou que o GDF deve garantir a segurança dos manifestantes que apoiam o impeachment da presidente Dilma Rousseff no próximo domingo (17/4), quando seu pedido de afastamento será votado pela Câmara dos Deputados. Na manhã desta sexta-feira (15/4), mais de 100 integrantes do Movimento dos Sem-Terra (MST) ocuparam a entrada do prédio da CNA durante 40 minutos.
Puxados por um trio elétrico, eles carregaram faixas e cartazes com críticas ao setor agropecuário. A segurança da entidade fechou o portão de entrada, mas os manifestantes atiraram sacos plásticos com tinta vermelha e creolina para o lado interno do estacionamento da CNA, manchando os carros que estavam parados, funcionários e a fachada do prédio. Para o vice-presidente da CNA, o ato do MST é mais uma prova de incitação à violência e um “ataque à iniciativa privada”.
“Esperamos cerca de 500 caravanas no domingo, com 20 mil produtores em Brasília, sem falar em todas as pessoas que vão participar deste momento histórico. Estaremos lá de forma pacífica, mas precisamos que o governador do Distrito Federal realmente garanta a segurança, a paz e a tranquilidade não só aos produtores rurais, mas aos pais, mães e seus filhos para que possam ir e voltar para casa em segurança”, ressaltou Schreiner. Para o vice-presidente da CNA, a atitude do MST foi demonstração do que acontece com frequência no campo em todo o Brasil.
“Muitas vezes quem mora na cidade não vê as propriedades rurais sendo invadidas e saqueadas. Não vê os animais com alto potencial genético virarem churrasco destas pessoas que não têm ocupação e são incitadas ao crime”, disse Schreiner. Ele lembrou que este divisionismo ocasionado pelo atual governo, jogando os brasileiros “uns contra os outros”, além da crise econômica e política e o estímulo à violência no campo, levaram a CNA a apoiar o impeachment.
Assessoria de Comunicação CNA
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Fonte: Canal do Produtor
