O susto ainda não passou. Mas, aparentemente, a comercialização do ovo caminha para a normalização, o que significa reversão das contínuas perdas enfrentadas por todo o segundo semestre de 2017 e acentuadas nos primeiros dias 2018.

Afinal, desde dezembro passado o ovo vem sendo comercializado por valores menores que os dos dois anos anteriores. O fundo do poço ocorreu ainda na primeira semana do ano (sábado, 6), ocasião em que as cargas fechadas do ovo branco extra foram negociadas no atacado da cidade de São Paulo por R$47,00/caixa – valor que não era observado no setor desde o início de maio de 2015.

A primeira alta do ano, ainda tímida, ocorreu na última quinta-feira, 11. A segunda, no sábado, 13 – agora com maior consistência, pois há indicações de que a oferta se encontra melhor ajustada ao mercado atual, restrito como em todo princípio de ano.

Enfim, a semana foi encerrada com os mesmos preços registrados há um ano, o que não ocorria há algum tempo. E a expectativa, agora, é a de que se repita o mesmo desempenho registrado neste período em 2017.

Pois então, após um início de ano também medíocre como este, o preço dos ovos foi simplesmente catapultado: saindo dos mesmos R$53,00/caixa de agora, menos de 30 dias depois, em meados de fevereiro, alcançava valorização de, praticamente, 70%. Que, aliás, se ampliou nos dois meses seguintes, a ponto de alcançar-se, em abril, o maior valor nominal de todos os tempos.

Mas por ora, comparativamente a janeiro de 2017, a caixa do ovo branco extra vale cerca de 20% menos. Para o produtor, na granja, essa perda se eleva a 22%.

Fonte: Avisite