Desde o início da série que mede a confiança do agronegócio brasileiro, pela primeira vez o otimismo é recorde em todos os elos da cadeia, que engloba agricultores, pecuaristas e indústrias antes e depois da porteira. O Índice de Confiança do Agro (IC Agro), medido pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), encerrou o quarto trimestre de 2018 marcando 115,8 pontos – alta de 15,4 pontos sobre o terceiro trimestre.
A série histórica do cálculo foi iniciada em 2013 e de acordo com a metodologia do estudo, resultados superiores a 100 pontos demonstram otimismo e quando ficam abaixo dessa linha indicam pessimismo.
Segundo Paulo Skaf, presidente da Fiesp, o resultado reflete, principalmente, a percepção extremamente otimista do setor em relação à economia brasileira, uma das variáveis de maior peso para a formação do índice.
“Foi possível constatar, de fato, um sentimento de euforia. As entrevistas foram realizadas no final de novembro e início de dezembro, pouco depois das eleições presidenciais – e a vitória de Jair Bolsonaro alimentou a expectativa de um novo ciclo de crescimento econômico e de um ambiente de negócios mais favorável a partir de uma agenda de reformas estruturais”, avalia.
O crescimento na confiança observada no final de 2018 só é comparável ao constatado em meados de 2016, com a posse de Michel Temer na Presidência da República.
Agropecuária
O índice de confiança na agropecuário teve alta de 12,1 pontos, indo para 113,8 pontos. O estudo revelou que houve disseminação do otimismo, com crescimentos sensíveis em praticamente todas as variáveis avaliadas. No entanto, o destaque ficou com a melhora da avaliação sobre a economia do Brasil, um dos aspectos com maior peso para a formação do índice.
Segundo Márcio Lopes de Freitas, presidente da OCB, o resultado reflete a expectativa do setor agropecuário em relação à agenda indicada pelo novo governo, seja para o setor, seja para a economia como um todo.
Fonte: Canal Rural.
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