Quem mora em cidade raramente sabe de onde vem o alimento que consome. Mas, aos poucos, muitos produtores rurais estão implantando sistemas de rastreamento que permitem que o consumidor saiba o histórico de frutas, verduras e legumes. Entre as ferramentas da rastreabilidade está o código de barras.
Há oito anos, o produtor rural Gilberto Boutin, de Porto Amazonas, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), utiliza o código de barras para embalar maçã, ameixa, pêssego, caqui e kiwi. O uso da tecnologia resume toda a vida do produto até chegar à mesa do consumidor. “Desde que implantamos o sistema, ganhamos agilidade, segurança e identificamos onde há falhas e perdas na produção. Com a correção, há um ganho de eficiência, produtividade, além de economia de recursos e menor impacto ambiental”, explica Boutin.
Segundo ele, por meio do código de barras (uma sequência de 13 números), o consumidor consegue identificar a origem do produto. “Nós adotamos a tecnologia por causa do mercado. Muitos estabelecimentos só compram produtos com o código de barras”, observa o produtor.
Para implantar o sistema em sua propriedade rural, Gilberto se associou à GS1 Brasil (Associação Brasileira de Automação), uma entidade sem fins lucrativos e a única responsável pela atribuição da licença para a codificação de itens comerciais (código de barras). Primeiro, ele cadastrou cada produto e depois adquiriu um código de barras. Quem escolhe a sequência de números é um programa de computador, que segue uma lógica com barras mais finas e outras mais grossas.
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Fonte: Sistema FAEP