O Ministério da Agricultura anunciou o Plano Safra 2019–2020 e o governo deve liberar R$ 225,59 bilhões, o mesmo valor da safra passada. É esse plano que define recursos e juros para o custeio, investimentos e seguros do próximo ano agrícola.
“O plano repercute a colheita de safra recorde de grãos em 2019, estimada pela Conab por enquanto em 238,9 milhões de toneladas”, afirmou Tereza Cristina, ministra da Agricultura.
Não haverá mudança no valor destinado à agricultura familiar. Serão R$ 31 bilhões para financiar o pequeno produtor, com uma taxa mínima de juros elevada: de 2,5% para 3% ao ano — o que desagradou ao setor. A taxa para médios produtores se manteve a mesma, 6% ao ano; já para os grandes houve aumento, de 7% para 8%.
Para Roberto Simões, vice-presidente da CNA reconhece que foi feito um esforço de não aumentar muito as taxas, mas afirma que “é sempre desejável que fosse um pouco menor porque hoje a nossa taxa Selic também anda baixa”.
Apesar disso, pela primeira vez a agricultura familiar poderá contar com verbas para construção de moradia no campo. Serão R$ 500 milhões para 10 mil casas. O seguro rural também passou por modificações e agora contará com R$ 1 bilhão, mais do que o dobro do ano passado.
Fonte: G1