Com o término da colheita americana de soja que soma recordes 108,3 milhões de toneladas , as atenções do mercado internacional começam a se voltar para a safra na América do Sul. As projeções são de que o Brasil alcance também um patamar histórico de 100 milhões de toneladas. O tempo, claro, será um ingrediente importante para essa receita não desandar. No Brasil, a largada teve problemas por falta de chuva, em regiões como a Centro-Oeste, e por excesso no Sul.
No Rio Grande do Sul, a área plantada chegou nesta semana a 32%. Conforme levantamento da Emater, as fortes precipitações logo após a semeadura acabaram levando fertilizantes, sementes e matéria orgânica e, em muitos lugares, será necessário replantar o grão.
Analista da Safras & Mercado, Luiz Fernando Roque, diz que os próximos cem dias serão de observação.
Se o clima trouxer dificuldades, podemos ter perda de produtividade e não alcançar as 100 milhões de toneladas no país. E se a safra tiver problemas, poderá haver ajustes na Bolsa de Chicago diz, em relação ao valor da commodity.
Sobre a entrada da supersafra de soja americana no mercado, especialistas entendem que não deverá ter impacto negativo sobre o valor, porque a demanda pelo produto segue firme.
Talvez o preço fique em banho-maria até dezembro. Mas acredito que os mercados devem ter uma recuperação avalia o analista de mercado Farias Toigo.
Fonte: Zero Hora
Fonte: Canal do Produtor