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MORMO EM MAIS DUAS CIDADES

Já chega a 13 o número de casos da doença do mormo no Rio Grande do Sul. A Secretaria Estadual da Agricultura e Pecuária confirmou nesta segunda-feira (28/09) que propriedades dos municípios de Boa Vista do Cadeado e de Nova Ramada, ambos no noroeste do estado, também têm casos de equinos com a doença.

Todas as propriedades já estavam interditadas devido a suspeita da doença. O Departamento de Defesa Agropecuária ainda faz um levantamento de quantos casos suspeitos ainda existem no Estado. A orientação é para isolar os animais com suspeita de mormo.

 Decisão judicial evita sacrifício de animais

Uma ação judicial movida por vereadores de Alegrete, na Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul, impede que dois cavalos com suspeita de mormo sejam sacrificados, enquanto não forem realizados novos exames para comprovar o diagnóstico da doença. Quando o resultado do exame é positivo, a inspetoria veterinária sacrifica os animais contaminados. No caso de Alegrete, a decisão da Justiça é válida até que análises mais específicas sejam realizadas para confirmar que os equinos têm mesmo a doença.

 A doença

O mormo é uma doença infecciosa que não tem tratamento e pode atingir equinos e humanos. Quando infectado, o cavalo precisa ser sacrificado e cremado. A doença é transmitida pelo contato com o material infectante, tanto diretamente com secreções do doente, quanto indiretamente por meio de bebedouros, comedouros ou equipamentos contaminados.

Em humanos, a doença normalmente se manifesta em até 14 dias. A contaminação acontece pelo contato com animais doentes, fômites contaminados, tecidos ou culturas bacterianas em laboratórios. Os sintomas são febre, lesões com pus, edema de septo nasal, pneumonia e abscessos em diversas partes do corpo. A doença quase sempre é fatal.



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