A Monsanto contesta a inclusão do glifosato em uma lista de produtos cancerígenos feita pelo Estado da Califórnia, nos Estados Unidos. Em nota, a empresa disse que a medida é injustificada e ignora “dados científicos cruciais”. O ingrediente é princípio ativo do principal herbicida comercializado pela companhia.
- O glifosato não é cancerígeno e sua listagem é injustificada com base nos estudos científicos. O único motivo é a falha classificação feita pela Agência Internacional de Pesquisa sobre Câncer (Iarc), que ignorou dados científicos cruciais – diz o comunicado.
O glifosato será listado no dia 7 de julho, de acordo com o Escritório de Avaliação da Perda de Saúde Ambiental (OEHHA, na sigla em inglês), com base em uma lei estadual chamada de Proposição 65. A legislação impõe medidas como advertências nos rótulos dos produtos.
- A decisão do OEHHA da Califórnia de listar o glifosato é contrária à sua própria avaliação científica, que determinou que o glifosato não é carcinogênico, assim como as conclusões da Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA), da Agência de Produtos Químicos Europeia (ECHA) e de todos os órgãos reguladores do mundo que estudaram glifosato – diz o comunicado.
Fonte: Revista Globo Rural