Menos de dois meses após iniciarem a colheita da safra 2015/2016, as usinas sucroenergéticas de Mato Grosso do Sul já contabilizam uma moagem acumulada no período de 9,787 milhões de toneladas de cana-de-açúcar. Os dados são do relatório do monitoramento do ciclo divulgado nesta quarta-feira (10), pela Associação dos Produtores de Bioenergia de Mato Grosso do Sul (Biosul).
Segundo a entidade, na comparação do volume processado nesta parcial da safra com o do mesmo período da temporada anterior, 2014/2015, que foi de 6,476 milhões de toneladas, o incremento foi de 51,14%.
O presidente da Biosul, Roberto Hollanda, destacou que essa grande diferença no volume processado entre os dois ciclos é resultado mais de um “péssimo” início de colheita da safra 2014/2015 do que de evolução da safra 2015/2016.
- Ainda assim, continuamos com a previsão de crescer 15% em cana até o fim da safra. Na quinzena [segunda de maio], a produção poderia ter sido maior, não fosse o excesso de chuvas – destacou Hollanda.
O índice que mede a qualidade da matéria-prima, o açúcares totais recuperáveis (ATR), também melhorou neste início de safra frente a anterior, subindo 4,56%, de 115,58 quilos por tonelada de cana para 120,85 quilos por tonelada de cana.
O mix de produção nesta “largada” de safra está em 79% da cana colhida sendo destinada ao processamento de etanol e 21% para o de açúcar. Na parcial, o volume de biocombustível fabricado chegou a 552,47 milhões de litros, dos quais 427,58 milhões de litros de hidratado e 124,9 milhões de anidro, enquanto que o processamento do alimento atingiu as 236,01 mil toneladas.
Segundo a Biosul, a safra atual, que foi iniciada em abril deve seguir até janeiro de 2016.
Fonte: Agrodebate – G1