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MILHO TERÁ REAJUSTE DE ATÉ 7%

Os preços mínimos do milho (entre R$ 13,56 e R$ 17,67 pela saca de 60 quilos) serão reajustados para cima “entre 6% e 7% nos próximos dias”, afirmou o Secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), André Nassar. O valor exato do reajuste ainda não saiu pois será definido em uma reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN), prevista para a próxima semana.

A confirmação foi feita nesta quinta-feira (11), durante palestra do Fórum de Mercado e Financeiro, realizado na sede da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar). Nassar veio ao evento apresentar mais detalhes do Plano Agrícola e Pecuário 2015/16 (PAP), que foi anunciado oficialmente na última semana. Ele explicou as condições em que o plano foi estruturado, em meio a condição econômica do país e os ajustes nas contas públicas que estão sendo executados pelo governo federal.

- Houve uma redução nas fontes de recursos para viabilizar os financiamentos, então optamos por maximizar o uso do montante disponível – afirmou.

Após a palestra representantes da Ocepar e de cooperativas do Paraná apresentaram propostas de ajustes em alguns termos do PAP. Nassar disse que algumas demandas são inviáveis, como a inclusão de armazéns frigorificados como itens financiáveis no Programa para Construção e Ampliação de Armazéns (PCA). No contraponto, ele prometeu avaliar questões como o acesso ao capital de giro por parte das cooperativas.

Mercado

Outro palestrante do encontro foi o CEO do Banco BTG Pactual, André Esteves. Ele avaliou o contexto econômico brasileiro e mundial e defendeu que o ajuste fiscal que está sendo conduzido por Brasília será benéfico no longo prazo.

- São ações duras, chatas, porém necessárias, porque o próprio país criou as distorções que nos colocaram nessa situação – ponderou.

Questionado sobre o Plano de Investimentos em Logística (PIL), anunciado nesta semana, ele demonstrou ceticismo em alguns aspectos.

- Acho provável que haja avanço na infraestrutura de aeroportos e rodovias. No caso dos portos isso também é possível, mas para as ferrovias ainda se trata de um sonho – argumentou.

Fonte: Gazeta do Povo



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