A segunda-feira (16) chega ao final com os preços internacionais do milho futuro valorizados na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registraram altas entre 4,00 e 5,25 pontos.
O vencimento dezembro/19 foi cotado à US$ 3,74 com alta de 5,25 pontos, o março/20 valeu US$ 3,86 com valorização de 4,45 pontos, o maio/20 foi negociado por US$ 3,94 com ganho de 4 pontos e o julho/20 teve valor de US$ 4,01 com elevação de 4,25 pontos.
Esses índices representaram valorização, com relação ao fechamento da última sexta-feira, de 1,63% para o dezembro/19, 1,31% no março/20 e de 1,03% para o maio/20.
Segundo informações da Agência Reuters, os futuros de milho nos Estados Unidos subiram nesta segunda-feira com o apoio do aumento dos preços do petróleo mais do que compensando a pressão do clima favorável para as culturas em desenvolvimento tardio.
“Os preços dos grãos foram amplamente apoiados pelo rali de segunda-feira de cerca de 12% após os ataques de fim de semana às instalações de petróleo da Arábia Saudita”, aponta Karl Plume da Reuters Chicago.
“Estamos encontrando apoio na incerteza com a Arábia Saudita e nos problemas de energia. Se os preços da energia subirem, o óleo de soja, a soja e o milho devem encontrar algum apoio por meio do biodiesel e do etanol”, disse Mike Zuzolo, presidente da Global Commodity Analytics.
De acordo com o Blogg Price Group, outros fator que influenciou nas altas para o milho neste início de semana foram as notícias de demanda, que começaram a melhorar.
“O México comprou pelo menos 1,0 milhão de toneladas de milho dos EUA na semana passada, como visto nos anúncios diários do USDA. Além disso, o governo trabalhou duro para apaziguar os interesses de etanol e biocombustíveis na semana passada. O governo também está se esforçando para que o Congresso ratifique o novo acordo de livre comércio com o México e o Canadá”, aponta o analista de mercado Jack Scoville.
Ainda nesta segunda-feira, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgou seu novo reporte semanal de embarques de grãos dando conta que os EUA embarcaram 421,803 mil toneladas, contra projeções do mercado de 400 mil a 700 mil toneladas.
Mercado Interno
No mercado físico brasileiro, a segunda-feira registrou cotações permanecendo sem movimentações, em sua maioria. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, a única desvalorização registrada aconteceu em Castro/PR (1,39% e preço de R$ 35,50).
Já as valorizações foram percebidas nas praças de Campinas/SP (1,31% e preço de R$ 37,92), Panambi/RS (1,71% e preço de R$ 32,04), Jataí/GO (1,79% e preço de R$ 28,50), Rio Verde/GO (1,79% e preço de R$ 28,50) e Brasília/DF (13,21% e preço de R$ 30,00).
Fonte: Notícias Agrícolas