Os futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago seguem trabalhando com estabilidade no pregão desta terça-feira (23). As cotações, por volta de volta de 11h50 (horário de Basília), vinham atuando em campo misto, com o dezembro/18 subindo 0,25 ponto, para US$ 3,69, enquanto o março/19 tinha queda de 0,25, para US$ 3,81.
Assim como acontece na soja, os traders esperam por um novo e expressivo fator que possa mudar as direções dos preços de forma mais significativa. Até que isso aconteça, o mercado mantém seu foco sobre o avanço da colheita nos EUA – que pressiona as cotações – e na demanda intensa pelo grão norte-americano – que dá sustentação às cotações.
De acordo com números reportados pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), no final do dia ontem, a colheita do milho no Meio-Oeste registrou uma evolução de 39% para 49%, em linha com o que o mercado vinha esperando. No ano passado, nesse período, a colheita estava em 37% e, na média dos últimos cinco anos, em 47%.
“O boletim do USDA mostrou ritmo lento e, mesmo o índice estando acima do ano passado e da media, a colheita está atrasada para
este ano, uma vez que a safra está adiantada e já deveria ter mais de 60% das lavouras colhidas neste momento”, diz o consultor de mercado Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting.
Até este momento, as condições de clima favorecem os trabalhos de campo, porém, o Corn Belt poderia vir a registrar mais chuvas nos próximos dias, desta quarta-feira (24) em diante. “A colheita pode parar novamente e isso seria fator positivo para as cotações neste momento”, completa Brandalizze.
Na B3
No mercado futuro brasileiro, os preços do milho também trabalhavam em campo misto, com pequenas baixas no primeiro e no último vencimentos entre os mais negociados. O novembro/18 cedia 0,14% para R$ 34,90, enquanto o março/19 tinha R$ 35,87 por saca.
Fonte: Notícias Agrícolas
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Fonte: Sistema FAEP