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MILHO: À ESPERA DE NOVIDADES, MERCADO INICIA PREGÃO DESTA 5ª FEIRA PRÓXIMO DA ESTABILIDADE EM CHICAGO

Os preços futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) iniciaram o pregão desta quinta-feira (28) próximos da estabilidade. Por volta das 7h32 (horário de Brasília), as principais posições do cereal exibiam perdas entre 0,25 e 0,50 pontos. O vencimento março/16 era cotado a US$ 3,69 por bushel e o maio/16 a US$ 3,74 por bushel.
Devido à falta de novas informações, o mercado dá continuidade à movimentação técnica. Nesse momento, os investidores ainda observam a demanda pelo produto norte-americano. Ainda hoje, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reporta novo boletim de vendas para exportação. Na semana anterior, o número ficou em 1.157,7 milhão de toneladas de milho da safra 2015/16, uma alta de 73% do que o registrado na semana anterior e 91% acima da média das últimas quatro semanas.
Contudo, no acumulado da temporada, as vendas de milho estão 27% abaixo do observado no mesmo período do ano anterior e totalizam 22.401,0 milhões de toneladas do cereal. Ainda no boletim, o departamento informou a venda 189 mil toneladas da safra 2016/17, levando as vendas semanais a totalizarem 1.346,7 milhão de toneladas, acima das expectativas que variavam de 600 mil a 900 mil toneladas.
Paralelamente, os participantes do mercado também acompanham o planejamento da nova safra americana. Os produtores rurais dos EUA ainda definiram a próxima temporada, porém, há muitas especulações sobre a área que será destinada ao plantio do cereal, uma vez que os atuais patamares praticados em Chicago não cobrem os custos de produção, conforme ressaltam os analistas.
Confira como fechou o mercado nesta quarta-feira:
Milho: Em sessão volátil, preços encerram com leves baixas na CBOT nesta 4ª feira
As cotações futuras do milho na Bolsa de Chicago (CBOT) encerraram o dia com leves baixas nesta quarta-feira (27), após sessão volátil. Pela manhã, os principais contratos registravam altas moderadas de vido a um movimento técnico – visto que não há novidades que possam impulsionar os preços no mercado internacional.
Com isso, os vencimentos março/16 e maio/16 encerraram estáveis e cotados a US$ 3,69 por bushel e US$ 3,74 por bushel, respectivamente. Já o vencimento julho/16 fechou com perdas de 0,25 pontos e negociado a US$ 3,79 por bushel, enquanto setembro/16 valia US$ 3,83 por bushel.
Informações de sites internacionais apontam que com a falta de novidades, a bolsa tem trabalhado de forma técnica e com pouco volume de negócios. Diante deste cenário, o mercado está operando entre o intervalo de US$ 3,50 e US$ 4,00 por bushel.
No lado fundamental, foram divulgados dados da África do Sul, mostrando que a quebra da safra de milho é menor do que o esperado pelo mercado. A agência governamental aponta que a safra 2016 deve ser 7,44 milhões de toneladas de milho – com uma queda de 25% em relação a safra anterior. Os analistas estimavam que o volume pudesse ser 6,86 milhões de toneladas, de acordo com informações da agência internacional Reuters.
Mercado interno
Na BM&F Bovespa, as cotações futuras do milho encerraram o pregão com leves altas nos principais vencimentos. O vencimento março/16 voltou ao patamar e fechou negociado a R$ 40,14 por saca, com ganhos de 0,85%. Maio/16 subiu 0,60% e encerrou cotado a R$ 38,34 por saca, enquanto setembro/16 fechou cotado a R$ 36,69 pela saca.
No mercado interno, o dia foi de poucas movimentações. Em São Gabriel do Oeste (MS), os ganhos foram de 6,25% e a saca encerrou o dia cotada a R$ 34. Já em Campo Novo do Parecis (MT) foi registrada alta de 2,27%, com a saca de 60 kg sendo negociada a R$ 27,00. Nos portos, não houve mudanças de preços.
De acordo com o analista de mercado, Ênio Fernandes, os negócios estão mais lentos nos últimos dias, após a Conab anunciar leilões de milho para minimizar altas e a escassez de oferta. Apesar do anúncio, o analista explica que a presença do governo será pontual e devido aos altos custos de logística, boa parte do mercado não deve absorver esta oferta.
Para o analista, a entrada da nova safra no mercado é o que deve começar a minimizar altas. Com o avanço da colheita, algumas regiões já registraram leves quedas em relação a última semana. Porém, a tendência para o mercado permanece de alta, devido ao câmbio mais atrativo para as exportações.
Já para o dólar, o mercado encerrou mais um dia com alta, após um dia de volatilidade e expectativas em relação ao relatório do FED (Federal Reserve, banco central norte-americano). A moeda fechou o dia cotada a R$ 4,08, com alta de 0,39%, após uma correção técnica. De acordo com informações da Reuters, o FED anunciou manutenção dos juros nos EUA e retirou a afirmação de que os riscos à perspectiva estão equilibrados.
Fonte: Notícias Agrícolas

Fonte: Canal do Produtor



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