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MERCADO DO MAMÃO

Na edição de novembro, a revista Hortifruti Brasil analisou os impactos da pandemia sobre as exportações de oito frutas: banana, limões e limas, maçã, mamão, manga, melancia, melão e uva – as quais, somadas, correspondem a 75% dos envios brasileiros na parcial de 2020 (janeiro a setembro).

No caso do mamão, a demanda europeia e a maior oferta nacional resultaram em crescimento dos embarques ao bloco no início deste ano. Contudo, entre março e abril, os envios caíram quase pela metade, em decorrência da suspensão de boa parte dos voos internacionais.

O frete por aviões cargueiros, que ainda estavam operando, ficou mais caro, e também era menos usual, já que necessitava de um maior tempo para que a carga mínima fosse preenchida. Porém, a valorização do dólar frente ao Real ainda favoreceu o ganho do exportador. Na parcial de 2020 (até setembro), houve ligeiro aumento dos envios por frete marítimo e, com a retomada dos voos de passageiros, as exportações começaram a se recuperar.

Países concorrentes

Cerca de 80% do mamão que chega à União Europeia é brasileiro. O restante vem de diversos países, como Tailândia, Equador e, recentemente, Colômbia – que, apesar de ter produção pouco expressiva, vem aumentando a área. O Brasil apenas disputa com México e Guatemala, que são grandes exportadores aos Estados Unidos e os maiores em termos globais.

Fonte: Cepea/Hortifruti

 



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