Nas praças onde os frigoríficos estão bem posicionados quanto às programações de abate, as cotações caíram na última terça-feira (11/6).
Porém, as compras com os preços vigentes deprimidos nos últimos dias resultaram numa queda do volume dos negócios. Quem pode, não vende.
Com isso, mesmo com o consumo calmo e o escoamento lento da carne, as indústrias começaram a ter dificuldade em preencher as escalas de abate em algumas regiões, como por exemplo, na praça pecuária de Campo Grande-MS.
Na região, a média das escalas de abate atendem a quatro dias e a cotação da arroba do boi gordo subiu.
Em São Paulo, apesar de estabilidade nas cotações na comparação dia a dia, essa menor oferta de boiadas foi sentida e alguns frigoríficos que estavam fora do mercado no dia anterior, abriram a oferta de compras ofertando preços acima das referências.
A margem de comercialização das indústrias que desossam ficou em 23,9%, acima da média histórica que é de 20%.
Fonte: Scot Consultoria