Mesmo estando colocado entre os cinco maiores produtores mundiais de ovos de consumo, o México (produção prevista para 2018: 3 milhões de toneladas) complementa a demanda interna com importações do produto. É fundamental para atender plenamente uma demanda que, nas projeções locais, anda por volta de 23 kg per capita/ano e continua crescendo.
As compras externas têm correspondido a 2%-3% da produção (ou seja, são relativamente pequenas). E, não só pela proximidade, mas também pelo NAFTA, são cobertas quase que totalmente pelos EUA. Mas o Brasil vem avançando no mercado mexicano.
De acordo com dados levantados pelo Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), em 2015 o Brasil exportou para o México 753 toneladas de ovos, volume que caiu a menos da metade em 2016. Mas no ano passado as exportações brasileiras deram significativo salto, pois ultrapassaram 2 mil toneladas, aumentando mais de 500% em relação ao ano anterior.
A expectativa é de que esse incremento se mantenha, algo que no momento deixa dúvidas frente ao novo acordo comercial firmado entre Trump e Obrador, os presidentes dos EUA e do México.
Fonte: Avisite