Entre os inúmeros segmentos econômicos afetados pela greve dos caminhoneiros, a exportação de ovos férteis (para produção de pintos de corte) foi um dos que apresentou as perdas mais visíveis.
No primeiro quadrimestre deste ano, o volume exportado pelo setor aumentou a uma média mensal superior a 15%, o que significou que em abril chegou-se a um volume quase 78% maior que o registrado no fechamento de 2017.
Ainda que no bimestre maio/junho essa expansão cessasse, apenas repetindo-se a média exportada no bimestre março/abril (22,110 milhões/mês) o setor teria fechado a primeira metade do ano com novo recorde semestral e deixado para trás o recorde mantido desde o segundo semestre de 2011, quando foram embarcados pouco mais de 116 milhões de unidades do produto.
Mas, com o movimento grevista, o volume alcançado em maio recuou 34% em relação ao mês anterior. E como até o sistema produtivo foi afetado, em junho a recuperação foi mínima, pois o volume embarcado continuou 27% menor que o de dois meses antes.
Mesmo assim, o resultado do semestre foi extremamente positivo. Pois as exportações do período superaram os 107 milhões de ovos férteis, aumentando perto de 39% em relação ao primeiro semestre de 2017.
O recorde, infelizmente, não foi quebrado. Mas exportou-se, praticamente, o mesmo volume do segundo semestre de 2010, chegando-se a 92% do alcançado no segundo semestre de 2011 – que persiste como o maior volume semestral já exportado pelo setor.
Fonte: Avisite