O anúncio dos vencedores do Programa Empreendedor Rural (PER) 2019, durante o Encontro Estadual de Líderes e Empreendedores Rurais, concentrou as expectativas dos quase 5,5 mil participantes que estiveram presentes no evento. Mas, além da coroação dos projetos vitoriosos desta edição, este momento também reservou a oportunidade de reconhecer os instrutores que estiveram ao lado dos alunos ao longo de todo o trabalho realizado durante o ano.
Para Josias Schulze, instrutor da turma do PER em Guarapuava, a emoção foi em dose dupla. Ele foi o mentor de dois projetos vencedores da edição deste ano, que ocuparam primeiro e segundo lugares, além de cinco projetos entre os 10 finalistas. “A sensação é de dever cumprido. A gente sabe que o PER é um curso longo, puxado e que exige muita dedicação de ambas partes, tanto do facilitador quanto do participante”, pontua.
O instrutor reforça a importância do PER para os produtores rurais conhecerem a fundo a realidade de suas propriedades e ampliarem seus horizontes como empreendedores rurais. “Nós trabalhamos muito todos os métodos a serem aplicados. Eu vejo que tem muita gente boa e que irá implementar seu projeto independentemente de ser premiada ou não. Mas, para você lograr bom êxito nesse sentido, tem que estar 100% focado. Eu sempre trato isso com os participantes”, afirma. “O maior responsável pelo êxito é o aluno. Nós, como instrutores, facilitamos o processo, damos orientação e contribuímos para que eles consigam cumprir o que estão buscando”, complementa.
O projeto terceiro melhor colocado teve Francieli Grings como instrutora. Ela comandou a turma do PER de Faxinal. Pela primeira vez mentora de um projeto premiado, Francieli não conteve a emoção e descreve a experiência como o reconhecimento da dedicação de seus alunos. “O coração estava acelerado, pois sabemos que conseguir uma colocação no PER não é fácil. É bastante tempo investido, e não é só durante o curso. Além de ser uma responsabilidade e uma alegria muito grande para nós essa representação do sindicato rural e de todos os envolvidos”, conta. “Nós até brincamos uma vez, tiramos foto e contamos as folhas e canetas que utilizamos durante o desenvolvimento do projeto. Sensação de dever cumprido”, orgulha-se.
Sobre o prêmio destinado aos vencedores, uma viagem técnica internacional a ser realizada em 2020, Francieli destaca como uma oportunidade de agregar conhecimento para as bagagens pessoal e profissional dos participantes. “Os meus alunos, por exemplo, têm esse desejo de inovação muito forte. Então será um momento muito rico para a aprendizagem. E eu vejo que será algo importante não só para a propriedade dos participantes, e sim para a realidade das regiões. A troca de informações agrega muito”, observa.
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Fonte: Sistema FAEP
