O Ministério da Agricultura informou que irá adotar medidas adicionais para monitorar o pescado proveniente da área do litoral nordestino afetada pelo vazamento de óleo. Segundo a pasta, em nota, até o momento não foi detectada qualquer anormalidade no pescado utilizado por estabelecimentos registrados no Serviço de Inspeção Federal (SIF) ou unidades de produção de animais aquáticos marinhos.
O Ministério diz que esses estabelecimentos já adotam procedimentos de inspeção para verificar contaminação por óleos combustíveis (hidrocarbonetos).
“Caso seja detectada alguma anormalidade no pescado recebido, a matéria-prima não será utilizada para processamento e nem distribuída para o consumo”, informa na nota. “Como medida adicional de segurança para o consumidor, o Ministério irá coletar amostras do pescado entregue aos estabelecimentos para serem analisadas em laboratórios especializados.”
Em atenção à contaminação das praias do litoral nordestino por manchas de óleo, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) informa que os estabelecimentos processadores de pescado e derivados, registrados no Serviço de Inspeção Federal (SIF), possuem em seus controles de recebimento de matéria-prima procedimentos de inspeção para identificação de contaminação por óleos combustíveis (hidrocarbonetos). Desta forma, caso seja detectada alguma anormalidade no pescado recebido, a matéria-prima não será utilizada para processamento e nem distribuída para o consumo.
Até o momento, o Mapa não recebeu qualquer relato dos estabelecimentos registrados no SIF ou das unidades de produção de animais aquáticos marinhos sobre anormalidades relacionadas ao evento ocorrido nas praias do Nordeste.
Como esforço adicional na identificação de contaminantes associados à ocorrência, o Ministério realizará coletas de amostras em pescado recebido nos estabelecimentos registrados no SIF e nas unidades de produção e extração de animais aquáticos marinhos da área afetada, cujas análises serão conduzidas por laboratórios especializados.
As fiscalizações realizadas pelas Superintendências Federais de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Serviços de Inspeção de Produtos de Origem Animal e Órgãos Estaduais de Sanidade Agropecuária serão dirigidas para o monitoramento do risco envolvido nas áreas afetadas. Além disso, foram designados representantes do Mapa para atuar junto ao Grupo de Acompanhamento e Análise, organizado pelo Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad), e junto ao Comando Regional em Salvador que opera as ações para o controle da situação de emergência produzida pelas manchas de óleo.
Fonte: Canal Rural