O trabalho conjunto da FAEP e diversas instituições da cadeia leiteira (confira ao lado) teve resultado prático para os produtores da região Sul do país. Das 36 propostas elencadas em discussões da Aliança Láctea Sul Brasileira como contribuição à consulta pública das portarias nºs 38 e 39, 17 foram acatadas total ou parcialmente pelo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Ambas as portarias tratam sobre parâmetros e procedimentos a serem seguidos nas diversas fases da produção, transporte e processamento de lácteos, em substituição à Instrução Normativa (IN) nº 62. Ainda, o grupo segue no esforço para que as outras contribuições também entrem na pauta do órgão federal (leia mais na próxima página), via Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Leite e Derivados.
Essa corrente de mobilização começou em abril, quando o Mapa colocou em consulta pública as portarias mencionadas, que, além dos aspectos envolvendo as fases da
produção, transporte e processamento de lácteos, definem ferramentas e espaços usados dentro da cadeia (o que é granja leiteira, contagem padrão em placas, boas práticas agropecuárias), entre outros aspectos.
O Departamento Técnico Econômico (Detec) Do Sistema FAEP/SENAR-PR acompanhou a consulta pública e participou das discussões, com o objetivo de propor adequações à nova Normativa. “Inicialmente, da maneira como foi formatada, encontramos diversos aspectos conflitantes com a realidade do setor”, aponta Guilherme Souza Dias, zootecnista do Detec do Sistema FAEP/SENAR-PR.
Ao longo dos 60 dias em que a consulta ficou aberta, 36 sugestões elencadas pelo setor foram enviadas ao Mapa pela FAEP e instituições parceiras. As propostas surgiram a partir dos debates promovidos para que cada segmento envolvido tivesse a possibilidade de expor sua realidade e a melhor forma de se chegar a melhorias na qualidade do leite. Assim, um documento final seguiu para o Ministério via consulta pública e Câmara Setorial, com propostas para a melhoria dos lácteos dentro de um plano escalonado e exequível.
“É importante frisar que o debate foi levado a todos os fóruns, conselhos, entidades de classe, literalmente uma enxurrada de discussões para que todos os pontos de vista fossem expostos. O resultado gerou uma série de propostas que interferem diretamente na melhor eficácia da implantação de mudanças. É preciso observar a capacidade de investimento de cada envolvido para que as novas diretrizes possam elevar a qualidade do leite nacional principal objetivo da normativa”, explica Dias.
Leia a matéria completa no Boletim Informativo.
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Fonte: Sistema FAEP