Após dois anos de ótimos resultados financeiros, a mangicultura registrou queda na rentabilidade em 2018. Ainda assim, pode ser considerada boa, já que supera significativamente os custos. Alguns fatores ao longo do primeiro semestre foram empecilhos para o mercado da manga.
No início do ano, o volume elevado de chuvas prejudicou a produção da fruta nas regiões de Petrolina/Juazeiro (PE/BA) e Jaíba/Janaúba (MG), de forma que os índices de contaminação por antracnose estiveram muito acima do esperado. Problemas fitossanitários desvalorizaram a fruta, e esse cenário, combinado ao maior número de pulverizações de defensivos em período de dólar elevado, reduziu a rentabilidade da cultura em ambas regiões produtoras.
No primeiro semestre, os preços médios das variedades palmer e tommy foram de R$ 1,22/kg, 33,7% menores do que no mesmo período do ano passado. Consequentemente, a diferença entre o preço recebido e o custo unitário médio também recuou, de 199% no ano passado para 60% neste ano, para a palmer.
Fonte: Cepea/Hortifruti