Um ano marcado por recordes em produtividade e qualidade de grão. A safra de 2016 foi motivo de comemoração para os produtores de praticamente todas as regiões do Sul do país. A redução de área, que chegou a mais de 19,2% no Paraná, não impediu o aumento da produção e mais, possibilitou aos produtores a utilização de um maior nível tecnológico comparado com o ano anterior e menores perdas por ação climática. As cultivares da Biotrigo Genética, que alcançaram excelentes médias no último ano, estarão expostas no Show Rural Coopavel, que acontece em Cascavel/PR até sexta-feira (10/02). O estande da Biotrigo está localizado na Rua B, próximo ao pavilhão da avicultura.
Rendimentos acima do esperado
Segundo o Gerente da Regional Norte (PR, SP, Cerrado e Paraguai) da Biotrigo, Fernando Michel Wagner, as produtividades no Paraná apresentaram altos rendimentos. Segundo dados do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Paraná, mostram que o rendimento superou 51,6 sc/ha. A produção de 3,4 milhões de toneladas de trigo ficou 3% acima do volume colhido na safra passada.
As boas condições climáticas, com chuvas bem distribuídas e temperaturas mais amenas, proporcionaram os bons resultados. A exceção foi a região Norte, que apresentou perdas causadas por intempéries climáticas. Nas regiões de Londrina e de Cambará, as produtividades oscilaram. Nas localidades que sofreram com a seca, ocorrida do início ao final de perfilhamento, especialmente na fase de espigueta terminal, quando se define número de grãos por espiga, as produtividades ficaram um pouco mais baixas.
- Durante o perfilhamento, observamos a ocorrência de apenas uma precipitação em mais de 60 dias. Além disto, tivemos aproximadamente 35 dias sem nenhuma chuva no período de enchimento de grãos e isso limitou os altos tetos produtivos esperados. Vimos áreas variando as produtividades entre 40 a 60 sc/ha – relata.
A Fundação Agrária de Pesquisa Agropecuária (Fapa), localizada em Guarapuava/PR, atendeu na última safra, uma área de quase 30 mil hectares. Segundo Juliano Luiz de Almeida, pesquisador de trigo da Fundação, a produtividade dos cooperados ficou em torno de 77 sc/ha e dos agricultores fomentados, 59 sc/ha.
- Em lavouras de cooperados tivemos TBIO Toruk com 102 sc/ha (lavoura assistida pelo agrônomo Tiago Bombardelli). Já no fomento tivemos o máximo de produtividade (91,6 sc/ha) com o TBIO Toruk em Candói/PR (lavoura assistida pelo agrônomo Marcos Antônio Novatzki) – destaca.
Conforme Almeida, a produtividade dos cooperados teria sido ainda maior, não fosse a ocorrência de uma chuva de granizo muito forte em novembro, que abrangeu em torno de 8 mil hectares nos municípios do Pinhão, Reserva do Iguaçu e Candói.
- Os danos foram muito variáveis. Se este evento não tivesse ocorrido a produtividade dos cooperados seria ainda maior – relata Almeida.
No geral, segundo Wagner, as diferenças de rendimento variaram de 50 sc/ha, até chegar a valores de mais de 100 sc/ha.
- Nesta safra, com baixo nível de investimento os produtores obtiveram resultados entre 50 e 60 sc/ha e alto investimento, com resultados superiores a 80 sc/ha chegando em muitos casos acima de 100 sc/ha – complementa Wagner.
O engenheiro Agrônomo e Gerente de Marketing Estratégico da Belagrícola, Francisco Wellington Barbosa Sampaio, relata um bom exemplo na região dos Campos Gerais.
- Na fazenda de 150 hectares da Familia Hilgenberg, chegou a produtividade de 110 sc/ha. Comprovando o alto potencial que a cultura possui se bem manejada. Nestes patamares de produtividade o custo por hectare se diluí – reforça.
PH teve pouca variação
De maneira geral, o PH (peso hectolítrico) se manteve estável, com variações entre 78-82 e teor de umidade no grão entre 12% a 13%. A genética das cultivares, que possuem alto potencial produtivo, foi um dos principais fatores que influenciaram na boa qualidade e produtividade nesta safra.
- Investimentos em adubação, tratos culturais bem realizados e o clima favorável também fizeram a diferença – explica Wagner.
Biotrigo no Show Rural
A Biotrigo está na sua quarta participação do Show Rural. Nesse ano a empresa conta com um espaço de 300 m², sendo que 150 estão com as cultivares plantadas em parcelas. A equipe que está trabalhando nos cinco dias de evento é formada por 15 colaboradores, incluindo a equipe técnica e comercial do Paraná, Rio Grande do Sul e do Paraguai. Além das duas novidades para a agropecuária, a Biotrigo apresentará também diversas cultivares para a triticultura, como o TBIO Toruk, campeão de produtividade no PR em 2017, e o TBIO Noble, que visa alinhar multiplicadores, armazenadores e agricultores dentro da cadeia produtiva do trigo para produzir e segregar uma cultivar branqueadora e melhoradora, projeto direcionado para alguns multiplicadores de semente. O estande da Biotrigo Genética está localizado na Rua B, próximo ao pavilhão da avicultura.
Sobre a Biotrigo Genética
Fundada em 2008, a Biotrigo traz na bagagem um programa de melhoramento genético com mais de duas décadas e vêm incorporando as mais modernas tecnologias às cultivares Biotrigo (TBIO), com o objetivo de levar qualidade, tecnologia, segurança e maiores rendimentos ao produtor e a toda cadeia. Localizada em Passo Fundo, região Norte do Rio Grande do Sul, e com filial em Campo Mourão, no Paraná, a empresa atende a diversos estados do território brasileiro, além de exportar para países do Mercosul e América do Norte. Atualmente, é detentora de aproximadamente 85% de market share no Rio Grande do Sul, 60% no Paraná e 65% no Brasil.
Portfólio TBIO
Atualmente no mercado brasileiro existem mais de 40 cultivares disponíveis para semeadura, sendo que menos de 10 representam 80% da área de cultivo e dessas, mais de 60% fazem parte do portfólio da Biotrigo Genética. São diversas as opções oferecidas pela Biotrigo aos triticultores e ao mercado moageiro, como trigos com aptidão à panificação, melhoradores, massas, biscoitos e trigos branqueadores. As cultivares TBIO oferecem um conjunto de excelentes características agronômicas, especialmente no que se refere ao complexo de doenças do trigo, destacando entre elas, a reação às manchas foliares, doenças de espiga e a resistência à germinação na espiga; com ciclos curto, médio e médio tardio; entre outras características.
Fonte: Assessoria Biotrigo
Foto: Sementes Menarim