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LIDERANÇA EM CASOS DE FERRUGEM

A cidade de  Chapadão do Sul, na região norte de Mato Grosso do Sul, vem mantendo desde fevereiro a liderança no ranking nacional de casos de ferrugem asiática da soja na safra 2015/2016. Segundo dados do Consórcio Antiferrugem, a parceria público-privada que atua no combate a doença, até está segunda-feira (28), haviam sido confirmados 40 casos no município. Depois aparecem duas cidades de Goiás, Rio Verde e Chapadão do Céu, com 20 registros cada.

Conforme o consórcio, neste ciclo foram registrados em MS 70 focos de ferrugem asiática. Apesar de ainda parcial, pois a colheita ainda não foi encerrada, já é o maior número de registros para o estado e para a cidade de Chapadão do Sul das últimas seis safras. O último surto havia ocorrido na temporada 2009/2010, quando os agricultores sul-mato-grossenses contabilizaram 333 ocorrências da doença, sendo 134 em lavouras de Chapadão do Sul.

No ciclo 2015/2016, além de Chapadão do Sul, outros 12 municípios do estado registraram casos da doença: Amambai (1), Aral Moreira (4), Camapuã (1), Costa Rica (4), Dourados (4), Laguna Carapã (2), Maracaju (4), Naviraí (2), Ponta Porã (4), São Gabriel do Oeste (1), Sidrolândia (2) e Sonora (1).

A quantidade de registros de ferrugem asiática em Mato Grosso do Sul na temporada atual é 268% maior do que a de toda a safra passada, que foi de 19 casos. Em âmbito nacional, também houve aumento do número de focos, mas em patamar bem maior, 14,75%, de 400 para 459. Nesta temporada o estado ocupa a quarta posição em  registros da doença, ficando atrás do Paraná, com 121, do Rio Grande do Sul, com 118 e de Goiás, com 76.

O que é a ferrugem asiática

De acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a ferrugem é considerada uma das doenças mais severas que incidem na cultura e pode ocorrer em qualquer estádio fenológico da cultura.

Plantas infectadas apresentam desfolha precoce, comprometendo a formação e o enchimento de vagens, reduzindo o peso final dos grãos. Nas diversas regiões geográficas onde a ferrugem asiática foi relatada em níveis epidêmicos, os danos variam de 10% a 90% da produção.

Fonte: Globo Rural



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