Pouco muda no cenário econômico brasileiro em 2016. Contudo, quem aprendeu a lição em 2015 vai superar 2016, um ano, novamente, com taxas de juros elevadas, desemprego em alta, salários em baixa e, principalmente, um ano que exigirá inteligência e estratégia para contratar e usar crédito.
- Dois anos seguidos de PIB em queda é uma situação muito rara. A última vez que esta situação aconteceu no Brasil foi na década de 1930, logo após a grande recessão mundial – comenta Alexandre Englert, superintendente de economia e risco do Banco Cooperativo Sicredi, que falou na sexta-feira (18) na Assembleia Geral da Central Sicredi Brasil Central.
Participaram do evento presidentes das oito cooperativas filiadas e convidados.
Mesmo diante de previsões não tão otimistas, alguns setores da economia crescem ou mantêm-se estáveis. As exportações, por exemplo, beneficiam-se da alta do câmbio. O agronegócio, impulsionado pelo bom desempenho da soja e do milho, ainda será o ponto favorável para a economia. Para os setores que não se enquadram neste perfil a orientação é disponibilizar crédito com seletividade.
- Os grandes bancos trabalham com riscos menores para garantir resultados positivos e estarem prontos para a virada. Desta forma, afastam-se do pequeno empresário, que passa a ser o foco do Sicredi – adianta.
Isso porque a capilaridade do Sistema Sicredi permite que se chegue a cidades menores, impulsionadas pelo agronegócio e os empresários locais. Em Goiás, por exemplo, a meta para 2016 é inaugurar cinco novas unidades de atendimento, sendo que uma delas em Goiânia, que já possui duas. Assim, contribuir para o objetivo ainda maior de alcançar a marca de 200 mil cooperados nos Estados de Goiás, Mato Grosso do Sul e Tocantins.
Fonte: OCB-GO