Analistas e executivos de bancos com conhecimento dos números da JBS veem como baixo o risco de a companhia deixar de honrar pagamentos a seus credores no curto prazo. A empresa dos irmãos Joesley e Wesley Batista tinha, ao final de março, R$ 17,9 bilhões em dívidas a vencer em doze meses e 60% desse montante em caixa.
Essa relação entre o que a empresa deve na praça no curto prazo e o dinheiro que tem disponível já foi mais folgada. Ao final de 2011, a JBS tinha 100% de sua dívida imediata coberta pelo caixa.
Apesar disso, a avaliação do mercado é que os números apresentados pela empresa dão a ela relativo conforto para enfrentar a crise de imagem em seus negócios. Tal percepção deriva do perfil da dívida: boa parte está garantida pela operação, uma modalidade de crédito conhecida como “trading finance”.
Fonte: Folha de S.Paulo