Brasília (26/10/2017) – Iniciativa promovida pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), a InterAgro – Rede Agropecuária de Comércio Exterior promoveu um encontro durante a Semana Internacional do Café, que acontece em Belo Horizonte (MG), nesta quinta-feira (26).
A CNA foi representada no evento pela Superintendente de Relações Internacionais, Lígia Dutra, e pelo assessor técnico da SRI, Pedro Netto, que abordou tema “Abertura comercial e o mercado doméstico”.
Segundo Lígia Dutra, a palestra mostrou a importância das negociações comerciais para abertura de mercados e o protagonismo da CNA na defesa dos interesses do produtor rural. As negociações entre o Mercosul e a União Europeia foram citadas como exemplo. Nesse caso, a CNA está atuando para que os setores agropecuários sejam incluídos nas preferências tarifárias.
“Apesar do discurso de aumento do protecionismo no mundo, notamos que existem oportunidades de abertura de mercados para produtos brasileiros”, afirmou Lígia Dutra.
Na opinião de Pedro Netto, na atualidade é possível notar que vários países, inclusive o Brasil, estão se abrindo comercialmente. “Essa realidade impacta o produtor rural de duas formas: crescem as oportunidades de exportação e a concorrência no mercado interno”. Para se preparar para isso, ele recomendou que o produtor tenha atenção às negociações comerciais, capacitação técnico-gerencial e exportação.
A coordenadora da assessoria técnica da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (FAEMG), Aline Veloso, ressaltou que a Semana Internacional do Café está recebendo mais de 40 compradores internacionais que participarão de rodadas de negócios e de viagens para conhecer as origens produtoras do café mineiro.
Programação abordou diversos pontos
A programação também teve palestras sobre as vantagens da exportação, análise de mercados potenciais, ferramentas de promoção comercial e a apresentação de casos de sucesso de produtores com exportações de café.
Para a coordenadora de Competitividade da Apex-Brasil, Adriana Rodrigues, a exportação permite que a qualidade do produto seja aprimorada, inclusive para a comercialização no mercado interno.
“Ao exportar, você melhora a marca do seu produto com o selo “tipo exportação’, mas ir para o exterior também envolve participar de feiras e trazer compradores para o Brasil”, observou.
O analista de estratégia de mercado da Apex-Brasil Manoel Franco falou sobre inteligência comercial. De acordo com ele, neste ano, as exportações brasileiras de café cresceram 2%. Os principais mercados foram a União Europeia, Estados Unidos e Japão.
“Os países com maiores oportunidades para café cru são Argentina, Chile, Estados Unidos, Reino Unido, Turquia, Coréia e China”, afirmou.
Os produtores Marco Antônio Costa e Fernando Reis da Costa falaram sobre as experiências de exportações que tiveram nas suas fazendas. Eles destacaram os principais desafios que enfrentaram nesse processo: obter a documentação exigida, definir o mercado que se quer vender, adequação de embalagem e rotulagem para cultura e língua do mercado de destino e a busca de clientes.
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Fonte: Canal do Produtor