A Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso do Sul (Fiems) e Confederação Nacional da Indústria (CNI) apoiam a campanha “Todos pela Reforma da Previdência – Pro Brasil não quebrar”. Composta por cartaz, selo, material para compartilhamento nas redes sociais, cartilha e tira-dúvidas, a campanha esclarece e mostra à população a importância das mudanças nas regras da aposentadoria.
Além da Fiems e CNI, também fazem parte da mobilização as confederações empresariais da agricultura (CNA), dos transportes (CNT), do comércio (CNC), das instituições financeiras (CNF), das seguradoras e de previdência privada (CNSeg) e das cooperativas (CNCoop) e outras entidades.
A indústria participa da mobilização nacional em apoio à reforma porque considera que as mudanças são cruciais para garantir o ajuste fiscal e o controle do déficit da Previdência. Com isso, haverá mais recursos para investimentos em áreas como saúde, educação e infraestrutura.
“A Reforma da Previdência precisa ser aprovada para o país equilibrar as contas e garantir a manutenção do pagamento das aposentadorias”, afirmou o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, completando que as mudanças são necessárias e urgentes.
Já o presidente da Fiems, Sérgio Longen, reforça que somente a Reforma da Previdência vai assegurar que os brasileiros continuem recebendo suas aposentadorias regularmente. “A atual legislação traz uma condição de insolvência, a curto prazo, para quem é beneficiado com recursos previdenciários. Se não fizermos nada, os nossos aposentados, e isso não é daqui a 20 anos, mas em um futuro próximo, poderão já não receber mais seus recursos”, opinou.
Riscos do desequilíbrio
O material da campanha mostra que o rombo das contas da Previdência não para de crescer. Subiu de R$ 220 bilhões em 2016 para R$ 268 bilhões em 2017. “Portugal, Espanha e Grécia quebraram por causa da previdência e tiveram que baixar o valor dos benefícios, pois demoraram muito para fazer a reforma. Estados como Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro e agora Minas Gerais estão passando por uma situação caótica. E o Brasil não pode seguir por esse caminho”, alerta a campanha.
Além disso, destaca que a proposta em tramitação no Congresso Nacional não atingirá quem está aposentado ou quem já pode se aposentar. Nada muda para os trabalhadores rurais e para os idosos e deficientes de baixa renda que recebem o Benefício da Prestação Continuada (BPC). A campanha acrescenta que a reforma “é justamente contra os privilégios e a favor da igualdade”.
Lembra, ainda, que para pagar os benefícios de poucos privilegiados, a população perde investimentos em saúde, educação e segurança. “Só com o rombo de um ano, daria para pagar mais de 10 anos de Bolsa Família, por exemplo”, informa.
Fonte: Canal do Produtor