As pequenas empresas de laticínios do Rio Grande do Sul investiram R$ 37,7 milhões durante o ano de 2016. O valor é 15% maior do montante investido em 2015, que foi de R$ 31,9 milhões. Para os próximos dois anos, de acordo com levantamento apresentado neste sábado pela Associação das Pequenas Indústrias de Laticínios do Rio Grande do Sul (Apil/RS), durante evento com parlamentares, representantes do setor lácteo e associados, a previsão é de que ainda sejam investidos R$ 60,8 milhões, o que totalizaria o valor de R$ 130,4 milhões no período de quatro anos.
Conforme o presidente da Apil/RS, Wlademir Dall’Bosco, estes valores se referem à ampliação de plantas, modernização de equipamentos e assistência técnica para 9,4 mil produtores ligados às estas indústrias. Este último item, por exemplo, os investimentos passaram de R$ 2,4 milhões em 2015 para R$ 5 milhões em 2016, de acordo com o estudo feito em parceria com a Ektos Consultoria Empresarial. “Estamos tendo esta preocupação de atender os pequenos produtores, por isso ampliamos este investimento em assistência e capacitação”, ressaltou.
O dirigente lembrou da importância das agroindústrias para a economia de municípios e regiões produtoras e a relevância destes investimentos para o Rio Grande do Sul. As empresas associadas da entidade geram pelo menos 2,5 mil empregos e a previsão é que em dois anos este número possa alcançar quase 3 mil postos de trabalho.
- Este grupo de empresas faz investimento permanente dentro do Rio Grande do Sul. São empresas gaúchas que fazem investimentos por acreditar no Estado e sabem da contribuição que dão para a economia gaúcha – observou Dall’Bosco.
Com estes recursos, as pequenas indústrias chegaram a 730 milhões de litros de leite in natura processados no ano, alta em relação à 2015, quando o volume foi de 637 milhões de litros, o que representa cerca de 18% da produção gaúcha. A expectativa é que, em 2018, este número avance para 837,65 milhões de litros devido a estes investimentos. Hoje a Apil/RS conta com 45 pequenas e médias indústrias lácteas associadas.
- A saída para contribuirmos com o Estado é fazer investimentos e trabalharmos no crescimento da nossa produção – destacou o presidente da Apil/RS.
Fonte: Apil/RS