As entidades estão criticando o aumento de Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICMS) que incidirá sobre a carne e que entra em vigor neste sábado (1/4) em todo o Estado de São Paulo. O governo estadual determinou a volta da cobrança do ICMS, o que não acontecia desde setembro de 2009.
O decreto vai acabar com a isenção do ICMS na venda de qualquer tipo de carne. O comércio varejista, como supermercados e açougues, terá que recolher 11% do imposto. Os frigoríficos também vão pagar a conta, mas de forma diferente: eles ganham desconto na hora de comprar os produtos e, depois, recolhem o ICMS na revenda. Serão tributados em um total de 4%.
O consumidor sofre um impacto que deve ficar entre 6% e 6,5%, segundo a Associação Paulista de Supermercados (Apas).
- Aumento de impostos, invariavelmente, tem como consequência, o aumento de preços. O consumidor será impactado com a medida – afirma a entidade em nota.
A Secretaria Estadual da Fazenda afirmou que a crise econômica motivou a revisão de alguns benefícios concedidos, e que o ajuste no imposto sobre a carne mantém um patamar reduzido de tributação – um dos mais baixos do país, segundo a pasta.
Fonte: Revista Globo Rural