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Gestão de dados por meio do Big Data é o principal caminho do agronegócio

Com a crescente demanda de insumos, alimentos e tecnologias voltadas ao agronegócio, é necessário discutir as possibilidades de cruzamento de informações do campo, como dados sobre o solo e sobre a produção, por exemplo, em prol de melhorias para o futuro do setor. O uso do Big Data – tecnologia que coleta, processa e analisa dados obtidos de diversas formas e áreas – foi o ponto central das discussões que integram o 5º Simpósio da Ciência do Agronegócio, ocorrido na manhã desta quinta-feira (26/10). O evento reuniu cerca de 100 participantes no auditório do Centro de Estudos e Pesquisas em Agronegócios (Cepan) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), em Porto Alegre (RS). O Sindicato da Indústria dos Laticínios do RS (Sindilat), que esteve presente representado pelo secretário-executivo, Darlan Palharini, patrocinou o simpósio com o tradicional milkbreak.

Conforme afirma Palharini, a atividade leiteira moderna precisa das novas tecnologias disponíveis para avançar em todos os seus aspectos. “Para desenvolver a competitividade do setor, precisamos trabalhar com a academia e aplicar esses conhecimentos no campo. O Big Data é capaz de identificar padrões nas propriedades e ajudar o produtor a ampliar e melhorar sua produção”, acredita.

Para o pró-reitor de pós-graduação da UFRGS, Celso Giannetti Loureiro Chaves, o simpósio simboliza uma luz para a fuga da crise que o país se encontra. “O setor de agronegócios virou um salvamento. Temos que construir o conhecimento que a universidade julga ser para o bem de todos”, afirmou. Chaves lembrou do evento de 2016, que já sinalizava a necessidade no avanço da tecnologia de coleta de dados. “As palavras do ano passado se pulverizaram e se tornaram o big data deste ano”.

A chefe-geral da Embrapa Informática Agropecuária, Silvia Silveira Massruhá, ministrou palestra sobre Agricultura Digital 4.0, expondo dados gerais da produção brasileira e os desafios para os próximos 50 anos. Preservação de água, terras e energias renováveis estão entre eles, assim como conter os fenômenos naturais que devastam lavouras no mundo inteiro. Além de focar em investimentos massivos em tecnologia, Silvia citou a importância de dar atenção aos consumidores. “Temos de mostrar quais são as utilidades de todas essas ferramentas que apresentamos aqui”, alertou. 

Foto: Tiago Zagonel

Fonte: SindiLat



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