GASOLINA

GASOLINA MAIS BAIXA

A Petrobras reduziu em 0,94% o preço médio da gasolina comercializada em suas refinarias a partir desta sexta-feira (4), de R$ 1,4675 para R$ 1,4537.

Trata-se do segundo corte diário consecutivo, na esteira da queda do dólar ante o real, um dos parâmetros utilizados pela estatal em sua sistemática de reajustes. O outro componente de peso é o mercado internacional de petróleo e gasolina, que avançou na véspera.

Em relação ao diesel, o preço médio nas refinarias da Petrobras segue em R$ 1,8545 por litro. O último reajuste foi no dia 31 de dezembro, quando foi anunciado um aumento de 2,5%, após término do programa federal de subsídio.

O repasse do corte para o preço cobrado nas bombas depende das distribuidoras e dos postos.

Na véspera, o novo presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, afirmou que a atual política de preços da Petrobras será mantida.

“A Petrobras seguirá preço de paridade internacional, sem subsídios e sem exploração de poder de monopólio. Nós somos amantes da competição e detestamos a solidão dos mercados, teremos companhias, queremos competir”, disse.

A Petrobras adota novo formato na política de ajuste de preços de combustíveis desde 3 de julho de 2017. Pela nova metodologia, os reajustes acontecem com maior periodicidade, inclusive diariamente, refletindo principalmente os preços internacionais e o câmbio.

Preço nas bombas

Nas bombas, o preço médio da gasolina e do diesel terminou o ano em alta para o consumidor final, embora nas refinarias o valor cobrado pela Petrobras tenha recuado em 2018.

Segundo dados divulgados na véspera pela Agência Nacional do Petróleo, do Gás Natural e dos Biocombustíveis (ANP), o preço médio da gasolina nas bombas ficou em R$ 4,344 por litro na última semana, e o do diesel, em R$ 3,451. Com isso, a três dias do final do ano, os preços acumulavam em 2018 alta de 5,97% e 3,75%, respectivamente.

Como é formado o preço da gasolina?

Além do custo do combustível nas refinarias, o preço da gasolina para os consumidores inclui impostos, o custo da adição do etanol (27% da composição da gasolina comum) e a margem de lucro das distribuidoras e postos.

Segundo cálculo mais recente da Petrobras, o preço que a empresa cobra nas refinarias representa menos de um terço (27%) do valor pago pelos consumidores.

Atualmente, 15% do preço final corresponde aos custos e lucro dos distribuidores e postos de gasolina. Em maio, essa fatia era de 12%, e no final de outubro chegou a 16%. Já o custo do etanol representa 12% do preço final, conforme os cálculos da Petrobras, que levam em conta a coleta de preços entre os dias 23 e 29 de dezembro em 13 regiões metropolitanas do país.

Os outros 46% são tributos, sendo 30% ICMS, recolhido pelos Estados, e 16% Cide e PIS/Cofins, de competência da União.

Os tributos federais são cobrados como um valor fixo por litro – o de Pis/Cofins, por exemplo, é de R$ 0,7925 por litro de gasolina; a Cide, de R$ 0,10 por litro. O ICMS, por sua vez, é um percentual sobre o preço de venda – ou seja, cada vez que ele sobe, os Estados recolhem mais impostos.

Fonte: Portal G1



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