Adaptada a clima tropical e subtropical, a fruta do conde, também conhecida como pinha e ata, pode ser uma alternativa de renda para pequenos agricultores em Mato Grosso. Considerada uma fruta delicada, produtores revelam a necessidade de muito cuidado no cultivo, visto seu custo de produção não ser barato.
A fruta do conde ou pinha e até mesmo ata, como a mesma é chamada dependendo da região brasileira, é original das Antilhas e rica fonte de vitaminas. Segundo especialistas, é possível atingir produção de até seis toneladas por hectare por ano.
“A fruta é um pouco complicada na hora de colher e do transporte, pois ela é delicada. O que levou muitos a desistirem de produzi-la. Contudo, traz rentabilidade. É uma opção a mais para o pequeno produtor”, comenta Walter da Silva Moreira, produtor em Cáceres, ao Agro Olhar.
Walter começou a trabalhar com pinhata há 16 anos. Em uma área de cinco hectares ele produz aproximadamente dois mil pés da fruta. Cuiabá e Várzea Grande são seus principais pontos de vendas. “Inicialmente eu apenas vendia a fruta. Como tinha boa aceitação decidi passar a produzir. O tempo de produção varia, pois depende do clima”. Segundo o produtor, o custo de produção não é barato. Fica em torno de R$ 1 mil por hectare.
A boa aceitação do consumidor é confirmada pelo comerciante Ari Gomes Diniz. Há 10 anos ele comercializa frutas e entre elas está a pinhata. “Ela é muito procurada. É uma fruta sadia. Por ela ser doce é muito consumida como sobremesa após o almoço. Interessei-me em vender pinha/ata logo depois que comecei a trabalhar com frutas”.
Fonte: Olhar Direto
Fonte: Canal do Produtor