No decorrer de 2016, o comportamento dos frangos vivo e abatido tem sido diferente mas, no momento, ambos apresentam a mesma relação de preços do início do ano. O que significa, também, que enfrentam idêntico grau de desvalorização.
Quando o ano começou, o frango abatido (base: resfriado, no grande atacado da cidade de São Paulo) era comercializado por valor que correspondia a um adicional de 27% sobre o preço do frango vivo (base: interior de São Paulo). Pois quase cinco meses depois a mesma relação se repete.
Ainda que por breve espaço de tempo, isso se repetiu várias vezes nos últimos meses. Mas houve, também, momentos de diferenças significativas. Na primeira quinzena de fevereiro, por exemplo, o frango abatido chegou a alcançar valor quase 60% superior ao da ave viva. Foi quando os dois produtos experimentaram situações opostas – a ave viva retrocedendo à menor cotação do ano e a abatida atingindo seu valor máximo desde então.
Já uma situação inversa à de fevereiro ocorreu no começo de abril. Foi quando o preço do frango abatido registrou adicional de não mais que 16% em relação ao preço do frango vivo.
No momento ambos alcançam valor que corresponde a cerca de 84% do preço inicial de 2016. Aparentemente, porém, o frango abatido vem registrando desempenho melhor do que a ave viva, pois esta, em nenhum momento do ano, voltou a repetir os preços iniciais do exercício, enquanto o frango abatido chegou a alcançar valor quase 10% superior ao da abertura do ano.
Na realidade, porém, os desempenhos têm sido muito similares, pois, até aqui, o frango abatido alcança valor médio correspondente a 92,5% do primeiro preço de 2016, enquanto para o frango vivo essa média está em 90%. A diferença, portanto, é de somente 2,5 pontos percentuais.
Fonte: Avisite
Fonte: Canal do Produtor