Completados dez dos doze meses de 2018, o que se pode afirmar é que, embora ainda apresentando alguns resultados negativos, o quadro dos 10 principais importadores da carne de frango brasileira se encontra bem menos anuviado do que em meses anteriores.
Comparados os resultados mais recentes com aqueles observados, por exemplo, no fechamento do primeiro semestre, constata-se que os índices de redução do volume importado sofreram recuo: as importações da Arábia Saudita, que no primeiro semestre haviam recuado 25,41% agora registram recuo de 21,97%; as do Japão, de 15,01% para 11,62%; as da África do Sul, de 2,84% para 1,88%; e (só para citar alguns) as do Kuwait – que haviam recuado mais de 16% no primeiro semestre – sofreram reversão e, agora, registram incremento de mais de 8%.
Mas não só isso. Pois ainda que o quadro de países importadores permaneça o mesmo observado no acumulado do primeiro semestre, pelo menos um país apresenta mudança de posição significativa. É a Holanda, que encerrou a primeira metade do ano na décima posição e um recuo de volume de, praticamente, 38%. Agora a Holanda ocupa a sétima posição. E ainda importa menos que há um ano. Mas a redução de volume agora está em 16%.
Tudo isso, naturalmente, se reflete no resultado global das exportações de carnes de frango, com redução do déficit anteriormente observado. Assim, enquanto há passados cinco meses o volume exportado apresentava queda superior a 13%, agora registra redução inferior a 7%. E a receita cambial que havia recuado 17%, agora apresenta redução pouco superior a 10%.
A registrar ainda que – de acordo com as planilhas da SECEX/MDIC – o número de países importadores da carne de frango brasileira, 138 nos 10 primeiros meses de 2017, agora se encontra em 158. Mas, na realidade, devem ser 157 os atuais importadores do produto. Porque, na relação de novos compradores de outubro está incluso também… o Brasil. Que importou (?) 130 quilos de cortes de frango. Aguarda-se uma retificação.
Fonte: Avisite
