Os resultados ontem divulgados pela SECEX/MDIC apontam que em setembro último o Brasil exportou 333.095 toneladas de carne de frango in natura, volume que representou recuo de 3,41% sobre as 344.865 toneladas de agosto passado.
Comparativamente a setembro de 2014, quando foram embarcadas 331.419 toneladas do produto, registrou-se aumento de apenas meio por cento. Considerando-se, no entanto, que este último setembro teve um dia a menos que o do ano passado (21 contra 22), os embarques médios mais recentes foram mais de 5% superiores.
Se o volume se manteve praticamente estável, o preço médio continuou retrocedendo, com queda de 5,7% sobre o mês anterior e de 18,8% sobre o mesmo mês do ano passado. Com isso, tornou-se o menor valor dos últimos 71 meses. Ou seja: nos últimos seis anos, abaixo dos US$1.553,37/tonelada de setembro de 2015 só os US$1.540,82/tonelada de outubro de 2009 (valor que, por sua vez, já havia ficado 18,7% aquém daquele registrado um ano antes, em outubro de 2008).
O reflexo disso, óbvio, recai sobre a receita cambial, quase 9% e mais de 18% menor que as registradas, respectivamente, em agosto passado e em setembro de 2014. Em relação à receita recorde alcançada em julho último (US$685,139 milhões) a queda fica próxima de 25%.
Mantido, no trimestre final de 2015, o volume médio mensal registrado entre janeiro e setembro, o volume total de carne de frango in natura do corrente exercício ficará próximo dos 3,850 milhões de toneladas, aumentando pouco mais de 5% no ano.
Mas esses valores tendem a ser superados. Basta observar a média embarcada no quadrimestre junho-setembro – perto de 365 mil toneladas/mês. Mantida, ela elevará os embarques do ano para perto de 3,980 milhões de toneladas, 9% a mais que em 2014.
Fonte: Avisite