Após alcançar, em meados de fevereiro passado, aquele que foi, até aqui, o maior valor nominal da história do produto, o frango abatido entrou em processo de redução de preços praticamente contínuo.
No início da semana passada, primeiros dias de março, registrava queda superior a 13%, com perda diária de quase 1%. Mas no final da semana começou a apresentar os primeiros sinais de reversão, sinalizando reação à chegada dos salários ao mercado.
É o que falta para que também o frango vivo rompa a estabilidade de preços vinda desde 18 de fevereiro. Notar, de toda forma, que tanto a ave viva como a abatida chegou ao final da última semana registrando no ano a mesma evolução relativa de preços. Ou seja: alcançando no mercado valor equivalente a 93% do preço de abertura de 2016.
Claro, nesses poucos mais de 60 dias do ano o frango abatido apresentou desempenho melhor que o do vivo. Pois este, por exemplo, não voltou a alcançar preços superiores aos do início do ano. Mas, partindo do mesmo parâmetro (1º de janeiro = 100) ambos continuam perdendo, o frango vivo obtendo valor médio equivalente a 90% do valor base e o abatido (com perda um pouco menor) alcançando 96% do valor base.
Notar, ainda, que a reversão do frango abatido – se confirmada – estará ocorrendo mais tardiamente que no mês passado. Em fevereiro, as altas começaram logo no dia 1º, prosseguindo ininterruptamente (exceto pelos finais de semana e o período de Carnaval) até o dia 15.
Fonte: Avisite
Fonte: Canal do Produtor