É bem provável que diversos empacotadores iniciaram uma preparação para a demanda do inicio do próximo mês. O varejo não tem demonstrado maior interesse do que a normal reposição deste período do mês. No entanto, entre tantas idas e vindas do mercado uma coisa fica bem clara a todos.
O Feijão que recebia ofertas de R$ 105 durante a semana passada era realmente abaixo do limite para produto irrigado, que tem naturalmente um custo mais elevado. Ao mesmo tempo que os empacotadores do Nordeste destacam a safra local, até o momento a qualidade segue sendo um entrave.
As compras em feiras com dezenas de produtores ofertando pequenas quantidades não permite empacotamento de marcas tradicionais. A mistura de todo tipo de cultivar da um resultado, ainda que com Feijão novo, bastante disforme.
Cada cultivar apresenta um comportamento distinto em termos de tempo de cozimento, tamanho e forma do grão. Os compradores, do Paraná e São Paulo, pagaram ontem até R$ 125 na parte da manhã em Minas Gerais. Na parte da tarde, mais negócios foram realizados e alguns produtores já rechaçaram ofertas de até R$ 130. Em Goiás por R$ 130 houve negociação também de alguns lotes. Na safra da Bahia os preços tem se mantido nas feiras entre R$ 105/110.
Fonte: IBRAFE