Feijão-carioca – O mal estar segue grande. Quem plantou quer entender como, se muita gente reduziu área, está sobrando Feijão e ainda foi colhido praticamente nada da terceira safra. Os produtores tradicionais diminuíram tudo que puderam e acabaram por plantar, muitas vezes, apenas o essencialmente necessário dentro da rotação de culturas. Mas precisamos lembrar que estamos saindo de uma segunda safra cheia. Mesmo com quebras no Paraná, no sul de Minas Gerais o que fez a diferença foi que Feijão armazenado em vários lugares e que perdeu a cor e aqueles no Paraná, danificados pela estiagem e pelo frio, mantiveram muitos empacotadores abastecidos de mercadoria para segunda marca. Assim, o que foi saindo de melhor qualidade foi suficiente apenas para atender a demanda por parte das melhores marcas. Também as marcas mais zelosas pela qualidade tiveram dificuldades com a concorrência com tantos Feijões sem qualidade que vêm sendo promovidos por preços muito baixos. Ontem novamente foi um dia de poucos negócios reportados, de produto recém-colhido, entre R$ 90/95.
Feijão-preto – Até o momento, a boa qualidade dos Feijões ofertados no Paraná e agora nos pivôs tem mantido baixo o interesse do Brasil nas ofertas de Feijões da Argentina. Entre R$ 125/130 FOB no Paraná e dependendo da distância, praticamente os mesmos valores para produtores de outros estados. Lembrando sempre de dois fatos: 1 – os empacotadores preferem produto nacional, sobretudo se é vendido em lotes maiores e de uma mesma variedade e 2 – o consumo de Feijão-preto é ao redor de 450/480.000 toneladas ano e está concentrado principalmente na Região Sul, no Rio de Janeiro e no Espírito Santo.
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Fonte: IBRAFE