Caso o projeto de lei que prevê a extinção da Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (Fepagro) for aprovado, a exportação de carnes no Rio Grande do Sul será afetada por barreiras sanitárias. Isso porque são os laboratórios da Fundação os responsáveis por garantir o status sanitário da cadeia produtiva da carne, por serem os únicos no Estado credenciados ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para o diagnóstico de doenças como influenza, doença de Newcastle, brucelose, sarna suína, leptospirose, peste suína clássica e doença de Aujeszky.
- A Instrução Normativa 57 do Ministério é bem clara: a perda ou troca do CNPJ dos laboratórios implica na perda do credenciamento. Então, com o fim da Fepagro, toda emissão de resultados para os programas e controles oficiais de certificação sanitária do Ministério ficará suspensa, até que a Secretaria consiga um novo credenciamento – alerta o pesquisador José Reck, da Fepagro Saúde Animal.
Um novo credenciamento custaria por volta de R$ 1 milhão e levaria, em média, oito meses – período pelo qual os produtores de carne do Rio Grande do Sul ficariam impedidos de exportar.
Fonte: Fepagro