O diretor geral do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), Marcos Matos, disse que o mercado asiático em geral, e o da China em especial, oferecem grandes oportunidades para o setor. “Temos grandes expectativas do café brasileiro no mercado chinês”, afirmou.
Os embarques de café brasileiro para China aumentaram 162% em volume, de 2017 para 2018. Em 2018, os embarques à China totalizaram 162.969 sacas de 60 kg e renderam US$ 26,888 milhões. Em 2017, foram 62.215 sacas, que geraram US$ 11,031 milhões. No ano passado, os chineses foram o 31º maior comprador do café brasileiro, um ganho de dez posições em relação a 2017. Em 2018, a Ásia adquiriu 6.532.921 sacas, respondendo por 19% dos embarques – avanço de 16% em relação ao ano anterior.
“Esse crescimento demonstra o potencial que a região tem, especialmente em países tradicionais, como Japão e Coreia do Sul. O mercado tende a desenvolver o hábito de consumo de café com solúveis, que podem substituir o chá quente e abrem as fronteiras. Quando esses produtos entram, o consumidor conhece e passa a apreciar mais a bebida”. Segundo Matos, depois vêm as compras de café arábica, com a observação de critérios de qualidade. Ainda distante do volume de grandes compradores como Estados Unidos, Alemanha e Itália, que juntos compraram 14,9 milhões de sacas, ou 42,5% do total exportado pelo Brasil em 2018, o avanço do gigante chinês anima integrantes do setor.
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Fonte: Sistema FAEP