Os EUA liberaram a compra de carne “in natura” do Brasil. O acordo foi celebrado nesta quinta-feira (28), em Washington. Desta forma, os americanos deram sinal verde para a carne de regiões nas quais o rebanho é vacinado contra a febre aftosa. O Brasil entabulava conversa em busca da liberação deste o ano de 1997.
Além de compradores em potencial, os EUA são uma vitrine para produtos como a carne. A abertura do mercado facilita o acesso a outros países. É que as exigências sanitárias norte-americanas são bastante rígidas.
O Brasil é o maior exportador de carne do mundo, com faturamento de US$ 6 bilhões em 2015.
Retomada
O acordo ocorre em um momento em que o desemprego e a queda do poder aquisitivo da população brasileira derrubaram o consumo médio de carne bovina por habitante a um dos menores níveis da década: 32 kg/ano, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Dez anos atrás, o volume girava em torno de 40 kg/ano por habitante.
De acordo com a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), o cenário aponta para uma crise sem precedentes num setor que emprega mais de 1 milhão de pessoas no Brasil. Desde o começo de 2016, dezenas de frigoríficos fecharam as portas no país.
Fonte: Revista Globo Rural
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