O Ethanol Summit, evento do setor sucroenergético, apresentou nesta terça-feira, dia 18, uma projeção para o mercado em 2050. Segundo especialistas, até lá, o mundo deve ter o dobro de carros. A quantidade de gasolina necessária para abastecer toda essa frota pode ter graves consequências para o planeta.
Mas o impacto ambiental pode ser reduzido se o combustível tiver 15% de etanol em sua mistura. Pesquisas indicam que seria possível diminuir a emissão de gases do efeito estufa em 70%. Para isso acontecer, no entanto, todos os países precisam fomentar os biocombustíveis — não apenas as 60 nações que o fazem atualmente.
“O Brasil, por exemplo, tem feito o dever de casa no que se refere à política pública. A gente tem o blend, o mandato de etanol. Política pública tem que estar na agenda. A União Europeia aqui foi importante”, diz o senior programme officer da Agência Internacional de Incentivo aos Biocombustíveis (Irena, em inglês), Ricardo Gorini.
Durante o evento, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, assinou uma portaria para incentivar o setor.
“Debêntures já existe, não é uma coisa nova. O ministério só ampliou para esse setor, o que deve atrair R$ 9 bilhões de investimentos até o fim do ano”, conta.
Fonte: Canal Rural